sexta-feira, 21 de março de 2008

17.03.2008

Como combater a dengue

Como evitar a proliferação do mosquito transmissor:

Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. O mesmo vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.

Focos:
Qualquer local que possa juntar água limpa e parada é um foco do mosquito: pratos de vasos de plantas, caixas d’água mal tampadas, latas, garrafas, plásticos, cacos, pneus, piscinas sem tratamento da água, calhas, etc.
O perigo maior é em casa. Calcula-se que 90% dos focos do mosquito sejam domésticos.

Proteção:
Velas de citronela ou andiroba e repelentes são paliativos – não eliminam o mosquito e o mantêm distante por algum tempo. As velas têm raio de alcance restrito. Os repelentes possuem duração de proteção limitada.

Transmissão:
Nem todo mosquito Aedes aegypti tem o vírus da dengue. Ele se torna portador do vírus ao picar alguém contaminado. As fêmeas podem passar o vírus para seus ovos, gerando mosquitos que já nascem contaminados.

O mosquito portador do vírus contamina toda pessoa picada, que pode ou não desenvolver a doença aparente. O tempo de incubação do vírus é de três a 15 dias.
O mosquito ataca mais nas pernas, mas pode picar qualquer parte descoberta do corpo. O período de vida do mosquito é, em média, de 30 dias.
O mosquito Aedes aegypti é diurno e gosta de calor, umidade e água limpa e parada.
Sintomas
Febre, dores de cabeça, dores nas articulações, fraqueza, falta de apetite, manchas avermelhadas na pele, coceira no corpo, atingindo também palmas das mãos e plantas dos pés, pequenos sangramentos de nariz ou gengivas, náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal, tonturas ao sentar ou levantar, vertigem, sonolência, torpor, confusão mental, convulsões, coma, pré-choque caracterizado por queda de pressão arterial com tendência a pressão convergente, diminuição ou ausência do fluxo urinário, muito suor, frieza de extremidades, pulso fraco ou imperceptível.
Sangramento, tontura ao sentar ou levantar, dor abdominal e vômito são sinais que podem alertar para uma evolução mais grave da doença. Neste caso, procure imediatamente um serviço de emergência.
Só é possível diferenciar a dengue de outras viroses com o exame de sangue específico.
Há quatro tipos de dengue. O paciente só fica imune ao tipo que produziu a infecção.

Atendimento:
Ao observar um desses sintomas, procure o posto de saúde mais próximo. Pessoas acima de 60 anos e com doenças crônicas associadas ou aquelas que já tiveram dengue anteriormente devem procurar atendimento médico às primeiras manifestações suspeitas da doença.

Tratamento:
O paciente deve se manter bem hidratado, ingerindo muito líquido (água, sucos, sopas). Pode tomar paracetamol para aliviar dores e febre. O ideal é procurar atendimento médico. Não deve tomar nenhum medicamento que contenha ácido acetilsalicílico.

Um comentário:

Nádia Parolini disse...

Enquanto carros de combate a Dengue no Rio de Janeiro deveriam estar em trabalho, estão parados sendo focos do mosquito Aedes.