sábado, 29 de março de 2008

“HOUVE DANO À SAÚDE?”


A partir desse ano temos um sistema pertencente à ANVISA
com a finalidade de receber notificações de eventos adversos e queixas técnicas de produtos sob vigilância sanitária. O novo software receberá as notificações sobre suspeitas de reações adversas, inefetividade terapêutica e outros eventos adversos relacionados aos medicamentos comercializados no país.
Você pode enviar todas as notificações de suspeitas ou casos confirmados de efeitos adversos relacionados a medicamentos colaborando assim, na evolução do software. Para isto, basta que você cadastre-se no Notivisa. Após se cadastrar selecionar na tela à esquerda “Notificar”. Na tela seguinte selecionar a opção “Medicamento” e responder “Sim” à pergunta: “Houve dano à saúde?”. São dois os formulários que serão disponibilizados automaticamente pelo sistema, de acordo com o perfil do notificador cadastrado. Um formulário simplificado para os profissionais de saúde, pessoas físicas ou de instituições públicas ou privadas e um formulário mais complexo para a indústria farmacêutica.
Portanto, nós enfermeiros observadores que somos, podemos colaborar muito com esse novo software da ANVISA!
Cadastre-se já!

sábado, 22 de março de 2008

SERÁ ESSE O REMÉDIO?

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, deve reunir na semana que vem os comandantes da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, do Exército, general Enzo Martins Peri, e da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, para discutir a implantação de hospitais de campanha no Rio.
Mas, será esse o remédio para a solução do problema da dengue? Hospitais, agora, são necessários porque a população está ficando em perigo. Mas antes de chegar a esse ponto, não seria mais viável a prevenção da proliferação do mosquito, retirando dos cemitérios de carros parados o meio de combate ao Aedes? Como diziam meus avós: é melhor prevenir do que remediar!
Alerta para os governantes e prefeitos de outras regiões: vamos cuidar da saúde de nossa população com a prevenção e não com a hospitalização e mortes!

sexta-feira, 21 de março de 2008

17.03.2008

Como combater a dengue

Como evitar a proliferação do mosquito transmissor:

Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. O mesmo vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.

Focos:
Qualquer local que possa juntar água limpa e parada é um foco do mosquito: pratos de vasos de plantas, caixas d’água mal tampadas, latas, garrafas, plásticos, cacos, pneus, piscinas sem tratamento da água, calhas, etc.
O perigo maior é em casa. Calcula-se que 90% dos focos do mosquito sejam domésticos.

Proteção:
Velas de citronela ou andiroba e repelentes são paliativos – não eliminam o mosquito e o mantêm distante por algum tempo. As velas têm raio de alcance restrito. Os repelentes possuem duração de proteção limitada.

Transmissão:
Nem todo mosquito Aedes aegypti tem o vírus da dengue. Ele se torna portador do vírus ao picar alguém contaminado. As fêmeas podem passar o vírus para seus ovos, gerando mosquitos que já nascem contaminados.

O mosquito portador do vírus contamina toda pessoa picada, que pode ou não desenvolver a doença aparente. O tempo de incubação do vírus é de três a 15 dias.
O mosquito ataca mais nas pernas, mas pode picar qualquer parte descoberta do corpo. O período de vida do mosquito é, em média, de 30 dias.
O mosquito Aedes aegypti é diurno e gosta de calor, umidade e água limpa e parada.
Sintomas
Febre, dores de cabeça, dores nas articulações, fraqueza, falta de apetite, manchas avermelhadas na pele, coceira no corpo, atingindo também palmas das mãos e plantas dos pés, pequenos sangramentos de nariz ou gengivas, náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal, tonturas ao sentar ou levantar, vertigem, sonolência, torpor, confusão mental, convulsões, coma, pré-choque caracterizado por queda de pressão arterial com tendência a pressão convergente, diminuição ou ausência do fluxo urinário, muito suor, frieza de extremidades, pulso fraco ou imperceptível.
Sangramento, tontura ao sentar ou levantar, dor abdominal e vômito são sinais que podem alertar para uma evolução mais grave da doença. Neste caso, procure imediatamente um serviço de emergência.
Só é possível diferenciar a dengue de outras viroses com o exame de sangue específico.
Há quatro tipos de dengue. O paciente só fica imune ao tipo que produziu a infecção.

Atendimento:
Ao observar um desses sintomas, procure o posto de saúde mais próximo. Pessoas acima de 60 anos e com doenças crônicas associadas ou aquelas que já tiveram dengue anteriormente devem procurar atendimento médico às primeiras manifestações suspeitas da doença.

Tratamento:
O paciente deve se manter bem hidratado, ingerindo muito líquido (água, sucos, sopas). Pode tomar paracetamol para aliviar dores e febre. O ideal é procurar atendimento médico. Não deve tomar nenhum medicamento que contenha ácido acetilsalicílico.

Reajuste de preços de medicamentos

10/03/2006 - 16h25

Cerca de 20 mil medicamentos terão reajuste de até 5,51% neste mês

ANA PAULA RIBEIRO da Folha Online, em Brasília

Os preços dos remédios terão um reajuste médio de 3,97% e máximo de 5,51% a partir do dia 31. Esses percentuais foram autorizados hoje pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e irão atingir cerca de 20 mil medicamentos. Os fitoterápicos e homeopáticos não estão incluídos nesta lista de produtos.O reajuste é dividido em três categorias, que variam de acordo com a participação dos medicamentos genéricos.O grupo de remédios em que os genéricos têm participação de mercado de mais de 20% sofrerá o reajuste máximo, de 5,51%. Aquele em que a participação está entre 15% e 20%, o aumento será de 4,57%. Para o grupo de medicamentos que tem uma participação de genéricos abaixo de 15%, o reajuste será de 3,64%. "A participação em faturamento dos produtos genéricos no mercado de medicamentos tem sido um indicador importante para a baixa de preços no setor, pois, ao se aumentar a concorrência, os ganhos de produtividade são transferidos ao consumidor", diz a Anvisa em nota. Após esse reajuste, os preços ficarão inalterados por um ano.A definição do índice leva em conta o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado entre março de 2005 e fevereiro deste ano, que foi de 5,51%. Além disso, a fórmula inclui ainda o fator de produtividade --que repassa ao consumidor os ganhos das indústrias com produtividade-- e os fatores de ajuste de preços, que levam em conta os custos dos insumos, e da concorrência gerada pela participação dos genéricos no mercado. As empresas tem até o dia 31 de março para apresentarem o relatório de comercialização com os preços que pretendem praticar após o reajuste. A multa para as empresas que cometerem infrações de preços pode variar de R$ 212 a R$ 3,2 milhões.